quarta-feira, 6 de junho de 2007

Rádio

O texto de rádio é o que mais se adapta para jornalismo em rede, pela concisão, estilo direto e informalidade.
Mas, o som pela internet ainda é de baixa qualidade e sofre com constantes lapsos. No entanto é uma maneira pela qual estações de rádio tradicionais alcançam audiência mundial. Este panorama começa a se modificar com a popularização do acesso de banda larga à internet.
As "estações de rádio na Internet, permitem que você crie programação e deixe gravações disponíveis para quem quiser ouvir. A desvantagem é que um número limitado de pessoas pode acessar ao mesmo tempo uma estação de rádio internet, ao contrário do rádio broadcast.
Há ainda a utilização do áudio de matérias jornalísticas que são aplicados aos textos e veiculadas nos sites de informação. Ex: www. Estadao.com.br. Essa parceria dá mais credibilidade a notícia, além de permitir ao leitor uma visão geral do assunto.

Televisão

Os maiores sites jornalísticos já publicam pequenas matérias em vídeo. Existem programas, como o Real Video, que têm "canais" de vídeo.
Como no caso do áudio, os clips de vídeo são de baixa qualidade e podem ter o movimento ou o áudio interrompidos por alguns instantes, conforme o congestionamento da rede. No Brasil, o portal de notícias G1, da Rede Globo, dedica uma seção inteira aos vídeos exibidos nos telejornais da emissora, além de apresentar alguns vídeos de arquivo de décadas passadas e transmitir, ao vivo, a programação da Globo News. A BandNews também consegue transmissões com razoável qualidade, em internet banda larga.
Em Sergipe, temos o site www.emsergipe.com, portal que também utiliza o recurso multimídia. Produz materiais específicos para a Internet e divulga as notícias que são exibidas nos jornais da afiliada da globo no estado. Esta parceria, permitiu ao portal o 4º lugar em acessos, o que significa o sucesso na convergência das mídias.
Visualmente, animações em formato Flash, cada vez mais usadas em sites multimídia, são inspiradas em vinhetas de TV.
A partir de 2005, sites que abrigam vídeos enviados por colaboradores se tornaram uma febre, como o YouTube e Google Video.
Weblogs

A expressão weblog surgiu nos Estados Unidos em 1997 com a derivação do termo web log (arquivo digital que contém registro da quantidade e do tipo de acessos feito em determinado servidor). O neologismo foi criado por Jorn Barger, para designar seu site.
A palavra weblog tem cinco significados vinculados a ela:
1- É a colocação de links com comentários.
2- É um diário on-line.
3- Home page pessoal na internet.
4- Páginas em ordem cronológicas.
5- Espaço de discussão.

A palavra vai se popularizar no ano de 1999, com o surgimento do recurso de software de edição on-line, que inseria os arquivos em ordem cronológica reversa, em que a mensagem mais recente fica no topo da página. Proporcionando assim uma produção dinâmica.

Os blogs têm sido cada vez mais usados na imprensa, principalmente em forma de texto, o jornalismo vem empregando os cinco modos que remetem à idéia de blog:

- Como programa de edição, publicação de arquivo instantâneo, conta com espaço delimitado para texto e título, coloca em ordem cronológica os artigos.

- Como espaço de discussão, aproxima o leitor do jornal.

- Como coleção de links, em que se comenta outras publicações.

- Como diário, expressando as opiniões e impressões diárias do autor, acerca dos temas tratados na redação.

- Como home page pessoal, o blog de imprensa assume uma conotação de coluna jornalística.

Influência da mídia eletrônica sobre o Jornalismo On Line
Há uma diferenciação entre as mídias eletrônicas, como rádio e TV, e os computadores. Estes, não são considerados somente meios eletrônicos, pois vão além, utilizam a lógica binária para formatação de informações.

Blogs sugeridos para acesso:

1- pinblogger.weblogger.terra.com.br
2- noblat.blig.ig.com.br
3- http://www.quejornalismoeesse.blogger.com.br/

e de quebra, dentro dos sites do CMI e Overmundo, apresentados anteriormente, existem blogs!!!
Sites Alternativos

Os sites alternativos têm em comum o fato de buscarem a liberdade de expressão, de ceder espaços para que todos possam contribuir enviando algum material relevante a todos, que todos possam ser ouvidos.
O site CMI se caracteriza por ceder esse espaço de forma muito bem aproveitada. Este é um dos poucos meios midiáticos realmente democrático, onde os movimentos sociais podem atuar.
Com apoio das pessoas que acessam o site, e enviam materiais, o CMI é rico em textos, vídeo documentários, matérias publicadas por universitários, ou por jornalistas, além de funcionar como um blog, é um formato que vem dando certo há alguns anos, sendo a prova de que é possível democratizar a comunicação.
O site Overmundo se diferencia do CMI em alguns aspectos, entre eles é que o Overmundo preza para que as matérias ali divulgadas tenham em seu conteúdo alguma referência a respeito da cultura brasileira, é um site que foi investido pela Petrobrás, possui também um espaço para a discussão dos textos que são disponibilizados.
A iniciativa de se investir em sites aternativos é de suma importância, há nestes espaços a ampliação de discussões como as que são propostas nos sites analisados.

Sites sugeridos:

Overmundo - http://www.overmundo.com.br/
CMI - http://www.midiaindependente.org/
O Layout

O projeto gráfico do Web site é outro elemento importante.Os melhores layouts de jornais e revistas digitais são aqueles que dispõem os elementos textuais e visuais de forma clara e funcional, facilitando a leitura e o acesso às informações. No entando o uso abusivo de recursos gráficos e de multimídia, pode comprometer a velocidade de carregamento das páginas. O que aumentará tempo que o browser vai levar para carregar os documentos. Levando em conta que ainda na atualiadade a maior parcela dos usuários acessa a Internet através de linhas telefônicas comuns ou de lan Houses e Cyber Cafés, páginas muito "pesadas" dificultam a navegação e deixam o internauta impaciente com a lentidão na recepção.

Por fim, é fundamental introduzir modificações no site sempre que necessário e fazer uma mudança total de tempos em tempos, aumentando o interesse e a curiosidade do navegante além do mais a mídia digital vive em constante mudança e os recursos e inovações que tomam conta do WWW são cada vez maiores e melhores, se não se atualiza, corre-se o risco de perder os freqüentadores.
Hipertexto – o mais usado

O hipertexto é um sistema de escrita e leitura não linear aplicado à informática, principalmente à multimídia e às home pages na World Wide Web. Nele, as informações estão organizadas de forma não hierarquizada e espalhadas em uma rede com inúmeras conexões (os links ou hiperlinks), isso significa que um simples clique do mouse leva o leitor a uma outra página totalmente diferente da primaria. Em um sistema de hipertexto, cada documento vai conter um ou mais links para outros, possibilitando ao usuário construir sua própria trajetória em busca das informações que lhe interessam.
Estas características fizeram com que este novo ambiente tecnológico fosse batizado de hipermídia ou cibermídia: "uma vasta quantidade de informação eletrônica, armazenada de forma incremental", que permite ao leitor constituir qualquer seqüência ou conjunto de blocos informativos, sem fronteiras de assuntos, autores ou formas convencionais de estruturação do texto impresso.

Notícias Personalizadas – Uma nova alternativa

Uma das grandes vantagens da Internet é a possibilidade de receber informações personalizadas, selecionadas de acordo com os interesses e as preferências de cada leitor em particular. A entrega de conteúdo via e-mail foi a primeira experiência neste sentido (O Newshound do The San Jose Mercury News lançado em 1994). Logo depois, surgiram os serviços de personalização e recorte de notícias na Web, a exemplo do Fishwrap, do Crayon e do NewsTracker.
Seguindo a tendências de especialistas na área, apesar de estar ao alcance de qualquer usuário, os programas de Webcasting serão os mais utilizados nas grandes empresas que possuem computadores ligados todo o tempo à Internet. O próprio conceito de atualização permanente das informações se baseia em conexões regulares e constantes; uma situação bem diferente da realidade do internauta comum. Mas as pessoas continuarão a navegar na WWW e a utilizar mecanismos de busca (como o Google, Yahoo, Altavista, Cadê, etc) para localizar informações mais específicas, e mesmo que o push venha a ter outras aplicações além do jornalismo, é pouco provável que ele supere a Web.
"Como a luneta astronômica, o microscópio ou os raios X, a interface digital alarga o campo do visível". (Pierre Lévy)

O Início
O ano de 1995 marcou a entrada definitiva da Internet no Brasil. Neste espaço tempo, a rede cresceu vertiginosamente e continua em ritmo de expansão acelerada. Segundo dados do Comitê Gestor Nacional, o crescimento da rede no Brasil é duas vezes maior que a média anual no mundo. Os computadores ligados à Internet (hosts) também não param de crescer e hoje na América só perdemos para Estados Unidos e Canadá. Atualmente no 19º lugar mundial possuímos quase a metade das máquinas conectadas na América latina. Já o número de internautas brasileiros é estimado em cerca de 25 milhões, segundo as projeções, haverá um aumento de 8% de usuários até o final do ano. Ainda nestes dados podemos constatar o número de internautas ativos (acessaram a Internet pelo menos uma vez no mês), com 14,1 milhões de pessoas
Jornalismo na Era Digital
As primeiras experiências de jornalismo digital se deram nos Estados Unidos, nos anos 80, a partir de sistemas de videotexto produzidos por empresas como a Time, Times-Mirror e a Knight-Ridder. No final da década, com a ainda incipiente expansão da Internet, jornais digitais eram mantidos por empresas de serviços online, como a American Online e a Prodigy.
Em 1993, apenas 20 jornais estavam online, todos eles norte-americanos. Atualmente, existem na Internet mais de dois mil jornais e cerca de quatro mil revistas digitais. De acordo com esses mesmos dados, 50 novos jornais entram na Web a cada mês, uma taxa de crescimento que vem se mantendo estável nos últimos tempos.
De 1995 para cá, os sites noticiosos evoluíram bastante e passaram a explorar de forma mais adequada e criativa os recursos da World Wide Web. As melhores publicações digitais hoje vão além da simples transposição do conteúdo editado em suas versões impressas e disponibilizam dados e informações complementares que ficaram de fora da edição em papel, além de matérias exclusivas para a Web com links para outros sites, áudio, vídeos, animações e outros elementos de multimídia. Além disso, nestas publicações, o leitor tem acesso a bancos de dados, arquivos eletrônico com edições passadas, fóruns de discussão e sistema de bate-papo em tempo real, mecanismos de busca em classificados online, notícias atualizadas a todo o instante e uma série de outros serviços, só possíveis graças ao suporte digital.